
Se eu não estou a dizer a verdade...
Que me cortem a cabeça!
Força Selecção, um início que promete...
A selecção portuguesa de futebol defronta hoje a sua congénere de Cabo Verde, na Covilhã, no primeiro de três particulares antes do início do Mundial de futebol de 2010, na África do Sul. Mais em TSF no Sapo.
Fazer um bypass ao Tua...
Consegui fazer um caminho alternativo por onde as águas do Tua fluem livres e frescas, sem causar danos à vida que este mantém.
Consegui também manter o equilíbrio ecológico estável.
Eu sei! Foi só um sonho...
De António Gedeão:
Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração,
e também a Bondade,
e a Sinceridade,
e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração
Então poderia dizer-vos:
"Meus amados irmãos,
falo-vos do coração",
ou então:
"com o coração nas mãos"
Mas o meu coração é como o dos compêndios
Tem duas válvulas (a tricúspide e a mitral)
e os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos).
O sangue a circular contrai-os e distende-os
segundo a obrigação das leis dos movimentos.
Por vezes acontece
ver-se um homem, sem querer, com os lábios apertados
e uma lâmina baça e agreste, que endurece
a luz nos olhos em bisel cortados.
Parece então que o coração estremece.
Mas não.
Sabe-se, e muito bem, com fundamento prático,
que esse vento que sopra e ateia os incêndios,
é coisa do simpático.
Vem tudo nos compêndios
Então meninos!
Vamos à lição!
Em quantas partes se divide o coração?
Não penses.
Que raio de mania essa de estares sempre a querer pensar.
Pensar é trocar uma flor por um silogismo, um vivo por um morto.
Pensar é não ver. Olha apenas, vê.
Talvez que de noite, acabou-se, como diz o filósofo da ave de Minerva.
Mas não agora. Há alegria bastante para se não pensar, que é coisa sempre triste.
Olha, escuta.
Nas passagens de nível, havia um aviso de “pare, escute, olhe” com vistas ao atropelo dos comboios.
É o aviso que devia haver nestes dias magníficos de sol.
Olha a luz.
Escuta a alegria dos pássaros.
Não penses, que é sacrilégio.
Vergílio Ferreira em "Conta-corrente"
Este trabalho foi realizado por alunos de Filosofia do 10º ano da ESJ. É um alerta para os Direitos do Homem e pretende sensibilizar as pessoas para a realidade do mundo actual. Achei que devia enaltecer o seu esforço por uma humanidade melhor, a mensagem é grandiosa e faz-nos pensar como ainda deixamos estas barbaridades acontecer...
Viagem de Miguel Torga
É norma que a Selecção Nacional seja baptizada para a disputa das grandes competições. Desde os Magriços, passando por Patrícios e Infantes. Carlos Queiroz diz que faria sentido qualquer coisa a lembrar Viriato.
Para Carlos Queiroz: "Acima de tudo quero que seja a Selecção verdadeiramente portuguesa, de todos nós. Faria sentido ser qualquer coisa relacionada com Viriato, pois foi por estas montanhas que pregámos umas partidas aos romanos".
"Conquistar o respeito e a admiração daqueles que ainda têm algumas hesitações".
“Todos nós sonhamos, mas isso não basta. É necessário trabalhar, e por isso aqui estamos, para aumentar o espírito de selecção de solidariedade com os adeptos e os jogadores. Mas também vamos precisar de tranquilidade e privacidade para preparar os jogos".
Boa sorte à Selecção Nacional, força, coragem e orelhas moucas aos que não acreditam, a primeira batalha é ganha na vontade e de cobardes não reza a história. Já vejo o Cristiano Ronaldo a honrar a pátria... eu proponho LUSITANOS.
Um texto de Cícero que é mais do que isso, é um apelo à reflexão: "Não existe ocupação tão agradável como o saber; o saber é o meio de nos dar a conhecer, ainda neste mundo, o infinito da matéria, a imensa grandeza da Natureza, os céus, as terras e os mares. O saber ensinou-nos a piedade, a moderação, a grandeza do coração; tira-nos as nossas almas das trevas e mostra-nos todas as coisas, o alto e o baixo, o primeiro, o último e tudo aquilo que se encontra no meio; o saber dá-nos os meios de viver bem e felizmente; ensina-nos a passar as nossas vidas sem descontentamento e sem vexames."
Marcus Cícero, em “Disputas Tusculanas”
Poeta, romancista e historiador, Alexandre Herculano nasceu há 200 anos. A maior influência de Herculano na cultura portuguesa foi como historiador e a sua atitude e escrúpulo contribuíram para a historiografia moderna em Portugal. Herculano deixou ensaios sobre diversas questões polémicas da época, que nasceram da sua intensa actividade jornalística. Hoje proponho a reflexão e comparação com os tempos que decorrem neste trecho do Opúsculo VII: “Duas Épocas e Dois Monumentos”, Questões Públicas (1843), de Alexandre Herculano: “Que somos nós hoje? Uma nação que tende a regenerar-se: diremos mais: que se regenera. Regenera-se, porque se repreende a si própria; porque se revolve no lodaçal onde dormia tranquila; porque se irrita da sua decadência, e já não sorri sem vergonha ao insultar de estranhos; porque principia, enfim, a reconhecer que o trabalho não desonra, e vai esquecendo as visagens senhoris da fidalguia.
Deixai passar essas paixões pequenas e más que combatem na arena política, deixai flutuar à luz do sol na superfície da sociedade esses corações cancerosos que aí vedes; deixai erguerem-se, tombar, despedaçarem-se essas vagas encontradas e confusas das opiniões!
Tudo isto acontece quando se agita o oceano; e o mar do povo agita-se debaixo da sua superfície. O sargaço imundo, a escuma fétida e turva hão-de desaparecer. Um dia o oceano popular será grandioso, puro e sereno como saiu das mãos de Deus. A tempestade é a precursora da bonança (…) O nosso estrebuchar, muitas vezes colérico, muitas mais mentecapto e ridículo, prova que a Europa se enganava quando cria que esta nobre terra do último ocidente era o cemitério de uma nação cadáver.
Vivemos: e ainda que semelhante viver seja o delírio febril de moribundo, esta situação violenta, aos olhos dos que sabem ver, é uma crise de salvação, posto que dolorosa, e lenta. Confiemos e esperemos: o nome português não foi riscado do livro dos eternos destinos.”